Sabe aquele dia...

Sabe aquele dia em que parece que você não deveria ter levantado da cama?

Dia em que tudo dá errado e as dúvidas e incertezas, medo e ansiedade tomam conta do seu coração, doendo de tal forma que parece que sua alma vai se rasgar. Você chora, grita, mas parece que ninguém te escuta.

Imagem via {iamtough}

Ainda assim, você se levanta, lava o rosto e continua. Só que esse mesmo rosto lavado, se cansa de expor-se ao erro, o coração se cansa da decepção,a mente se cansa de tentar achar uma solução que nunca chega. É nesse ponto que o corpo desfalece, anunciando o que parece ser seu último suspiro e que a partir daí você não consegue prosseguir.

Os sonhos passam a não fazer mais sentido, e o que fez seu coração arder mostra-se uma mentira. Olha-se ao redor, mas, não há ninguém. A tristeza te afoga, e você se deixa submergir, pois, cansou de lutar, pelo que aparentemente não existe, ou pelo que aparentemente não julga ser merecedor.

-É o fim! – pensa você. Porém, em meio a tamanha dor esqueceu-se do principal:

JESUS!

O verbo encarnado, em quem não há engano ou mudança, não mente, não se confunde. Não faz parecer o que não é, porque ele simplesmente é!

É a verdade, é a vida, é a plena alegria e o amor infinito, inigualável, inexplicável. Jesus é o suficiente para todos e em todos.

Nesse momento,ele te estende a mão,te trazendo a tona. Te abraça com amor e sussurra em seu ouvido te trazendo a memória:

-Eu te amo tanto que suportei a cruz, as aflições, a vergonha. Por você, Eu venci o mundo!

Seus pulmões se enchem de ar e você o abraça com toda a sua força. A mente fica repleta pelas experiências vividas ao lado Dele e a convicção em seu Senhor e Salvador se reascende, pois, não estar feliz não é o mesmo que não ser feliz, e a felicidade habita em você. Surge, então, a convicção da vitória.

Agora você está pronto! Com o rosto erguido e o peito aberto, mas revestido pela armadura certa, você se levanta e começa um novo dia.

-O choro pode durar uma noite,mas a alegria vem pela manhã-diz o Senhor acenando ao longe (mas ao mesmo tempo dentro de você).

Texto de Vitória Guerra, 19 anos (http://www.santamenina.com/)